Uma fonte do Diário do Nordeste revelou que um grupo norte-americano, que também atua no setor pesqueiro nos Estados Unidos, tem a intenção de construir um terminal pesqueiro no Porto do Pecém ou...
Uma fonte do Diário do Nordeste revelou que um grupo norte-americano, que também atua no setor pesqueiro nos Estados Unidos, tem a intenção de construir um terminal pesqueiro no Porto do Pecém ou em área próxima dele e, ainda, instalar uma unidade industrial de beneficiamento de pescado na ZPE Ceará, cuja produção será 80% para exportação e 20% para o mercado interno brasileiro.
Um projeto-de-lei que tramita no Congresso Nacional está prestes a ser aprovado, modificando a atual legislação de operação das ZPEs, com o que seria ampliado de 20% para 40% o porcentual da produção industrial destinado ao mercado interno, o que agrada o grupo norte-americano.
Para os norte-americanos, além do atum, essa unidade industrial poderá beneficiar outros peixes, como o pargo, e a lagosta.
No terminal pesqueiro, o grupo norte-americano pretende operar uma frota própria de 20 barcos de aço e equipados com todos os modernos equipamentos, incluindo câmaras frigoríficas e radares que localizam os cardumes.
Outra informação relevante que este repórter apurou junto à mesma fonte é a de que, ainda neste mês de fevereiro, um enviado do grupo virá a Fortaleza para uma conversa pessoal com o secretário Maia Júnior e opara conhecer todo o Complexo do Pecém.
"Por enquanto, estamos apenas conversando com os representantes dos norte-americanos", disse ontem o secretário executivo de Agronegócio da Sedet, Sílvio Carlos Ribeiro, que acrescentou: "O Ceará tem 600 quilômetros de litoral muito rico em pesca. Com parques maiores e modernos, a captura do pescado poderá ser feita em alto mar, para além do litoral cearense", concluiu ele.