São Gonçalo do Amarante é o líder em exportações no Ceará
Nos últimos 23 anos, as exportações cearenses cresceram 6,42 vezes, passando dos US$ 352 milhões (1997) para US$ 2,2 bilhões em 2019. Com isso, o estado ocupou a 14º posição na pauta das expor...
Nos últimos 23 anos, as exportações cearenses cresceram 6,42 vezes, passando dos US$ 352 milhões (1997) para US$ 2,2 bilhões em 2019. Com isso, o estado ocupou a 14º posição na pauta das exportações brasileiras dentre as 27 unidades da federação (26 estados e mais o Distrito Federal), com 1,01% de participação, registrando ganho em relação a 2018, quando o índice era de 0,98% das exportações do país. Na pauta de exportações nordestina, o estado passou a ter uma participação de 13,68%, passando para a terceira colocação regional nos últimos três anos da série. A grande responsável por este resultado foi a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), que responde por mais de 50% da pauta de exportações do Ceará.
Os dados do estudo estão contidos no Informe Nº 168 - Fevereiro/2020, publicado ontem (20) pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec), do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). Segundo Alexsandre Lira Cavalcante, analista de Políticas Públicas do Ipece, o interessante observar é como se comportou a pauta de exportações do Ceará nos últimos 23 anos. "Não é comum o estado bater essa barreira de 1%, o que só foi conseguido em 2003, quando atingimos 1,04% das exportações nacionais. Isso mostra que o Ceará tem uma barreira a ser ultrapassada e que só foi conseguida por conta das vendas da CSP", destaca.
Se não fosse a siderúrgica, Cavalcante diz que as exportações em 2017, 2018 e 2019 teriam despencado, pois a CSP responde por mais da metade da pauta de exportações cearenses. Sem ela, a pauta seria sapatos, frutas, castanha, couros e peles que não estão crescendo como o esperado nos últimos três anos. Esse desempenho também tornou o município de São Gonçalo do Amarante o líder em exportações no Ceará.
Pela análise dos dados foi possível perceber que as exportações cearenses apresentaram uma trajetória ascendente nos últimos vinte e três anos até 2019, mas registrou queda na comparação com 2018, após três anos de crescimento sucessivos. Nesse mesmo período, onze estados ganharam e dezesseis perderam participação na pauta de exportações nacionais na comparação dos anos de 2018 e 2019. O Ceará, apesar de não ter tido grandes ganhos como Pará (+1,30 p.p.), Minas Gerais (+0,97 p.p.), Mato Grosso (+0,73 p.p.), Espírito Santo (+0,22 p.p.) e Santa Catarina (+0,88 p.p.), também não está entre os 16 que mais perderam, ficando no grupo de estados que ganhou participação de 0,03 p.p. na comparação destes anos.
Os dados do estudo estão contidos no Informe Nº 168 - Fevereiro/2020, publicado ontem (20) pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec), do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). Segundo Alexsandre Lira Cavalcante, analista de Políticas Públicas do Ipece, o interessante observar é como se comportou a pauta de exportações do Ceará nos últimos 23 anos. "Não é comum o estado bater essa barreira de 1%, o que só foi conseguido em 2003, quando atingimos 1,04% das exportações nacionais. Isso mostra que o Ceará tem uma barreira a ser ultrapassada e que só foi conseguida por conta das vendas da CSP", destaca.
Se não fosse a siderúrgica, Cavalcante diz que as exportações em 2017, 2018 e 2019 teriam despencado, pois a CSP responde por mais da metade da pauta de exportações cearenses. Sem ela, a pauta seria sapatos, frutas, castanha, couros e peles que não estão crescendo como o esperado nos últimos três anos. Esse desempenho também tornou o município de São Gonçalo do Amarante o líder em exportações no Ceará.
Pela análise dos dados foi possível perceber que as exportações cearenses apresentaram uma trajetória ascendente nos últimos vinte e três anos até 2019, mas registrou queda na comparação com 2018, após três anos de crescimento sucessivos. Nesse mesmo período, onze estados ganharam e dezesseis perderam participação na pauta de exportações nacionais na comparação dos anos de 2018 e 2019. O Ceará, apesar de não ter tido grandes ganhos como Pará (+1,30 p.p.), Minas Gerais (+0,97 p.p.), Mato Grosso (+0,73 p.p.), Espírito Santo (+0,22 p.p.) e Santa Catarina (+0,88 p.p.), também não está entre os 16 que mais perderam, ficando no grupo de estados que ganhou participação de 0,03 p.p. na comparação destes anos.
Fonte: http://papelpanoticias.com.br/Publicacao.aspx?id=116525
Esta notícia é oriunda do site Papel Pã fornecida de forma pública.
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