Prefeito Dimitri Rabelo Batista Castro não pode encontrar nos prédios públicos municipais de Paraipaba e está afastado por 180 dias
Prefeito Dimitri Rabelo Batista Castro não pode encontrar nos prédios públicos municipais de Paraipaba e está afastado por 180 dias ? Foto: Reprodução
O prefeito da cidade Paraipaba e dois ...
Prefeito Dimitri Rabelo Batista Castro não pode encontrar nos prédios públicos municipais de Paraipaba e está afastado por 180 dias ? Foto: Reprodução
O prefeito da cidade Paraipaba e dois secretários municipais foram afastados dos cargos na manhã desta quarta-feira (7) por uma operação do Ministério Público do Ceará que investiga se os três recebiam pagamentos relativos a contrato da prefeitura com um escritório de advocacia.
Dimitri Rabelo Batista Castro, prefeito, e os secretários de governo, Michel Marcos Barroso, e de Administração, Breno Gonçalves Andrade, devem ficar afastados por 180 dias. O G1 entrou em contato com a assessoria dos gestores e até 9h57 não obteve resposta. As ligações para a prefeitura não foram atendidas.
Operação 'Ouro Negro' cumpriu mandados de busca e apreensão em Paraipaba, Eusébio, Fortaleza e Recife ? Foto: Divulgação/MP
A Justiça aceitou o pedido de afastamento feito pela Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (Procap), que investiga o caso há quase um ano. Ainda conforme o MPCE, o escritório foi contratado por R$ 22.464.000 para prestar serviços em um processo envolvendo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que visava incluir a cidade no rol de municípios beneficiados pela distribuição dos royalties de petróleo.
Segundo a Procap, os gestores recebiam vantagens indevidas a cada pagamento realizado ao escritório.
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em Paraipaba, Eusébio e Fortaleza, no Ceará, e em Recife (PE). A sede da prefeitura está entre os endereços. Na capital Pernambucana, o alvo foi o escritório de advocacia.
Com a decisão, Dimitri, Michel e Breno estão proibidos de acessar às repartições públicas do município para prevenir, segundo o MP, a alteração de provas.