Administrador de perfis no Instagram é preso suspeito de extorquir vereador
Um homem que se dizia administrador de duas páginas do Instagram da cidade de Ocara, a 101 quilômetros de Fortaleza, foi preso suspeito de extorquir um vereador que tenta nova candidatura no Municí...
Um homem que se dizia administrador de duas páginas do Instagram da cidade de Ocara, a 101 quilômetros de Fortaleza, foi preso suspeito de extorquir um vereador que tenta nova candidatura no Município. O homem se passava por uma mulher e chegou a ameaçar divulgar vídeos que incriminariam o vereador sobre compra de votos, além de fazer chantagem para acabar com o casamento da vítima. A prisão aconteceu nesta quarta-feira, 4. A ação foi da Polícia Civil de Ocara, por meio do delegado titular, Ivanildo Alves. O POVO obteve o Boletim de Ocorrência (B.O.) do caso e informações sobre as diligências com uma fonte ligada à operação. 

O vereador Roberto Lima (PSD) foi até a unidade policial e registrou um BO afirmando que sofria extorsão de uma mulher chamada Robervânia, que pedia uma transferência bancária de R$ 5 mil, caso contrário, divulgaria um vídeo de suposta compra de votos. Além disso, ela teria afirmado que acabaria com o casamento da vítima. Em seguida, durante as conversas, que foram acompanhadas pela equipe da delegacia, o homem acabou afirmando que se tratava de Renato Galdino do Nascimento, ex-marido de Robervânia, que havia terminado o relacionamento e ficou com o celular da companheira.

Trocas de mensagens possuem indícios de extorsão (Foto: via WhatsApp O POVO ) 


 


Os policiais civis realizaram diligência até a localidade de Pirangi, na zona rural de Ibaretama. Nas mensagens, o homem também havia afirmado possuir vídeos contra outros dois candidatos. No entanto, sem mostrar provas sobre o material. 

 

Renato Galdino tentou fugir, mas foi alcançado e preso em flagrante por extorsão. Durante a tentativa de fuga, ele quebrou o celular da ex-companheira. O aparelho seria o mesmo usado para a prática do crime. No inquérito, a autoridade policial deve pedir a quebra de sigilo e a perícia do aparelho para provar se as páginas são administradas pelo suspeito.
Fonte: http://papelpanoticias.com.br/Publicacao.aspx?id=172814
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